Everything About Marketing

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Buzz Marketing

Novos conceitos aliados à fácil e rápida velocidade de expansão dos Mass Midia, trazem ao Marketing mais poder, mais força para atingir o seu público-alvo, desde que sejam usados de forma estratégica e bem posicionados, com vista à satisfação das necessidades dos consumidores e conquista de mercado.

O Buzz Marketing é uma nova ferramenta de marketing e possui características similares ao Marketing Viral, no entanto, esta técnica é utilizada de forma frontal e não esconde o seu objectivo principal. Assume um tom cómico ou simplesmente passa uma mensagem sem dizer ao consumidor que ali existe a “venda” de um produto.

A Internet, veio abrir as portas da facilidade da comunicação. Este tipo de Marketing, torna-se cada vez mais forte, rápido e visa atingir um número de pessoas cada vez maior, claro que tudo isto apenas é possível com a repetição da campanha. Deve haver interesse do consumidor em ver, enviar/mostrar, conversar e conhecer mais em pormenor todos os benefícios do produto, encaminhando a mensagem para pessoas que, por seu conhecimento, tenham em comum gostos e interesses e que procurem novidades, notícias e informações de determinados produtos.

Pode-se compreender o Buzz Marketing, como uma estratégia inovadora, que age como um murmúrio (tradução literal) por surgir de forma calma, sem muito alarido de forma a cativar exactamente o seu público-alvo, mas que no entanto, pode ser conhecido por outros milhares de consumidores, apenas a titulo de curiosidade sobre um produto ou uma campanha muito bem feita pelo Marketing da Empresa.

Exemplo:

A actriz e modelo Karina Bacchi e o antigo imagem de marca da Cerveja Kaiser, o espanhol José Valien, foram fotografados em circunstâncias que sugeria um romance entre os dois. Estes, tomavam cerveja juntos e trocavam beijos na despedida. As fotos saíram numa revista de celebridades, e a história ganhou dimensão na internet e noutras revistas e jornais. Duas semanas volvidas, a Cerveja Kaiser divulgou o seu novo filme que por surpresa, é composto pelas duas estrelas acima referidas.

A Mexicana Femsa, dona da merca, não comenta o assunto e a agência da empresa, a Fischer America, diz que nada tem a ver com o possível romance dos dois. Estes tinham-se apenas limitado a criar apenas um anúncio de oportunidade com a súbita exposição do casal.

"A questão nesse caso nem é se o romance é oficial ou não. O fato é que está todo mundo falando do Baixinho da Kaiser, e
isso é uma forma de ressuscitar a marca, que andava bem sumida",
diz Gustavo Fortes, Director de Planeamento e Criação de Comunicação, agência especializada em acções de Marketing alternativo.



Um Abraço para o Francisco Penetra. Eis a "nossa discussão do tema!"

domingo, 14 de outubro de 2007

Planos de Contigência. Sim. Porquê?

Os planos de contingência são uma ferramenta de Gestão que deve estar prevista nos planos estratégicos das empresas. Esta ferramenta não é mais do que criar “fundos de maneio” que nos permitam que ao longo do PEM (Plano Estratégico de Marketing) e do PAM (Plano Anual de Marketing) alguma margem de manobra face aos resultados conseguidos através da auditoria e controlo das actividades previstas.

Nos dias de hoje não é de todo usual ver esta ferramenta a ser utilizada. Pois as organizações com vista à obtenção de lucro, tendencialmente geram menos liquidez financeira o que também não gera grande margem para “investir” em Planos de Contingência. Considera-se ainda que outras hipóteses – o caso da hipótese financeira – são alternativas mais aliciantes que garantem um acréscimo das unidades monetárias ao contrário de as ter “estagnadas” no Plano de Contingência.

No entanto, esta ferramenta é para integral do PAM e do PEM para que as organizações estejam preparadas para ocasiões de carácter exógeno (acontecimentos no Meio Envolvente Contextual e também Transaccional) que possam surgir e que a organização não possa controlar. Um exemplo perfeito desta situação, é o 11 de Setembro. Este acontecimento, ninguém o poderia prever e a verdade é virou a vida empresarial em muitas empresas de pernas para o ar (Ex. Número de companhias aéreas que entrarem em falência no pós 11 de Setembro). O PC deve também estar orientado de forma a responder ao Meio Envolvente Transaccional para responder a campanhas e/ou produtos da concorrência, novos produtos, tendências, promoções, entre outros.

Em suma, o Plano de Contingência deve estar contemplado e instaurado na vida empresarial de qualquer organização de modo a que esta possa responder a adversidades que se cruzam com o trajecto de médio-longo prazo da organização. De salientar ainda que, esta técnica deve ser utilizada para cimentar e construir um futuro sólido e sustentado das organizações.

Os planos de contingência são uma ferramenta de Gestão que deve estar prevista nos planos estratégicos das empresas. Esta ferramenta não é mais do que criar “fundos de maneio” que nos permitam que ao longo do PEM (Plano Estratégico de Marketing) e do PAM (Plano Anual de Marketing) alguma margem de manobra face aos resultados conseguidos através da auditoria e controlo das actividades previstas.

Nos dias de hoje não é de todo usual ver esta ferramenta a ser utilizada. Pois as organizações com vista à obtenção de lucro, tendencialmente geram menos liquidez financeira o que também não gera grande margem para “investir” em Planos de Contingência. Consideram-se ainda que outras hipóteses – o caso da hipótese financeira – são alternativas mais aliciantes que garantem um acréscimo das unidades monetárias ao contrário de as ter “estagnadas” no Plano de Contingência.

No entanto, esta ferramenta é para integral do PAM e do PEM para que as organizações estejam preparadas para ocasiões de carácter exógeno (acontecimentos no Meio Envolvente Contextual e também Transaccional) que possam surgir e que a organização não possa controlar. Um exemplo perfeito desta situação, é o 11 de Setembro. Este acontecimento, ninguém o poderia prever e a verdade é virou a vida empresarial em muitas empresas de pernas para o ar (Ex. Número de companhias aéreas que entrarem em falência no pós 11 de Setembro). O PC deve também estar orientado de forma a responder ao Meio Envolvente Transaccional para responder a campanhas e/ou produtos da concorrência, novos produtos, tendências, promoções, entre outros.

Em suma, o Plano de Contingência deve estar contemplado e instaurado na vida empresarial de qualquer organização de modo a que esta possa responder a adversidades que se cruzam com o trajecto de médio-longo prazo da organização. De salientar ainda que, esta técnica deve ser utilizada para cimentar e construir um futuro sólido e sustentado das organizações.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

As marcas ainda vendem o valor que em outrora venderam?


Cada vez mais uma grande parte das marcas com que nos cruzamos no dia-a-dia, orienta hoje uma estratégia comercial direccionada nas vendas da empresa contrariamente ao que se aprende academicamente. Sabe-se que os factores económicos, quer em Portugal, na UE e no mundo, estão em quebra, o que também não ajuda à liquidez financeira das empresas. É lógico que esta estratégia é fundamental, pois é através da rentabilidade que se consegue a sustentabilidade no longo prazo. No entanto, muitas destas marcas, “esquecem-se” do enfoque na criação de valor focando-se mais no retorno financeiro, através de por vezes, quebras na qualidade de produto ou serviço e até simultaneamente nos dois. O que não pode de todo acontecer.

As marcas que esquecem o cliente e pensam em retorno financeiro, são marcas que não estão orientadas numa estratégia de médio-longo prazo. Isto porque, uma marca que já possui uma notória carteira de clientes, Fidelizada, que representa um avultado montante financeiro no volume de vendas jamais pode esquecer esses clientes. As marcas têm de interiorizar que aquele “seu” cliente para além de ser um forte alicerce da estrutura empresarial, este está habituado a um determinado tipo de atendimento e produto. Ou seja, existem expectativas às quais o cliente está habituado que a marca não pode simplesmente deixar de lhe proporcionar.

A fidelização de clientes – Os clientes fidelizados que a marca detém, são clientes que já lhe custaram muito dinheiro, isto porque, todas as acções que foram desenvolvidas quer ao nível do seu Produto, do Espaço Comercial, da Comunicação e até do Preço (4P’s) estão necessariamente incutidas nestes clientes que acompanham a marca e a preferem em detrimento de outras. Portanto, o que custará mais… Manter estes núcleo de clientes fidelizados (cujo investimento já está feito!) ou apostar numa estratégia de massas desmistificando aquele que era o seu valor de marca?

O que acontece, é que ao cliente fidelizado a marca deixa de vender aquilo a que este estava habituado (por ex. Exclusividade, Personalização, Qualidade, Valor de Marca e Serviços.) Portanto, não cumpre as expectativas do cliente que acreditava na sua marca.Então o que vale mais?

Os clientes fidelizados (poucos) ou novos clientes (muitos mais esquecendo os fidelizados)? E quais custam mais?

Os clientes fidelizados, futuramente deixarão de o ser porque existirá uma natural desilusão com a marca, pois estes são exigentes e já não se identificam com a marca.

Segundo alguns estudos generalistas, um novo cliente custa em média 5 vezes mais do que o custo de um cliente fidelizado e mantê-lo satisfeito.

Portanto, basicamente para uma marca se tornar mais rentável tem no mínimo de conseguir multiplicar os seus actuais clientes por 5 e certificar-se de que ficam satisfeitos. Porque no curto prazo, conseguem bastantes clientes mas… a estrutura empresarial terá suporte para sustentar a satisfação de todos os clientes? Esse é o desafio.

As marcas de hoje, com uma visão posta no futuro devem estar orientadas no médio-longo prazo procurando por exemplo a internacionalização, no entanto, deve ser feito de uma forma sustentada procurando a continuada fidelização dos clientes.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Vender com Sucesso

1 – Prepare-se para os seus clientes


Os comerciais com sucesso preparam-se para os seus clientes: estão determinados a vender mas também a atingirem um elevado nível de satisfação do cliente. Para atingir um nível de preparação confiante, eficaz e profissional é necessário considerar alguns aspectos:

- Compreender a relação entre um cliente e um comercial eficaz

- Causar boa impressão mostrando profissionalismo e tendo a atitude correcta

- Comunicar de forma persuasiva, saber quando deve ouvir e fazer as perguntas certas

- Identificar os benefícios do seu produto/serviço para o cliente


2 – Clientes


A função dum comercial é descobrir possíveis compradores e torná-los clientes. Para que este processo seja bem feito é essencial saber como os seus produtos encaixam no mercado e é importante também saber os princípios básicos dos negócios dos seus clientes. Estratégias:

- Determinar o seu mercado alvo e relacionar o seu produto a esse mercado com eficácia

- Acumulando conhecimento sobre o seu mercado alvo e identificando qual o tipo de pessoas e organizações com mais potencial para se tornarem clientes

- Fazendo uso eficaz do seu tempo de prospecção através do planeamento e das previsões

- Estimar objectivos para a angariação de potenciais clientes e criar interesse no seu produto


3 – Gerir o processo de Vendas

Para tomar uma decisão de compra, os potenciais clientes passam uma série de etapas até se sentirem preparados a um nível emocional e lógico para comprar. A função do comercial é ajudar e guiar o potencial cliente a ultrapassar as etapas. Ferramentas para gerir o processo de vendas:

- Planear e executar chamadas e reuniões de vendas com sucesso

- Planear e executar propostas sólidas e eficazes

- Distinguir bons e maus potenciais clientes

- Gerir cada passo no processo de vendas desde a abertura da venda passando pela negociação das condições até fechar o negócio


4 – Satisfazer o cliente

O processo de vendas, não termina quando lhe fazem uma encomenda. O próximo objectivo é conseguir a satisfação do cliente. Se os seus clientes estiverem contentes com os produtos que compraram, aumenta a probabilidade de vender mais e até de poder ser apresentado a outros possíveis clientes. Deve-se então:

- Desenvolver no interior da empresa uma cultura focada no cliente

- Entender as exigências do cliente na venda a retalho

- Criar objectivos no serviço ao cliente e avaliar a sua satisfação

- Saber lidar com reclamações e criar um serviço pós-venda de primeira classe


5 – Crie as suas contas chave

O mais provável é que os seus melhores clientes produzam uma grande parte dos seus objectivos anuais de vendas. Cuide deles de forma profissional e poderá criar uma relação duradoura de um crescente benefício comum – faça por estar envolvido em todos os aspectos do trabalho da sua conta-chave. Incluindo as etapas de planeamento, deve tomar em consideração os seguintes pontos:

- Identificar as pessoas da sua empresa que poderão ajudá-lo a conseguir o melhor retorno das suas contas-chave

- Criar um Plano de Contas-Chave para ajudá-lo a aproveitar bem os seus recursos

- Usar o processo de Gestão de Contas-Chave para criar uma “sociedade” de sucesso.


Vender com Sucesso - Ken Langdon

sábado, 9 de junho de 2007

A que se deve o maior investimento em Marketing Infantil ?


As principais razões do crescimento do mercado das crianças devem-se sobretudo às seguintes alterações do foro económico, social e psicológico:

-Existem mais fontes de rendimento por criança: muitas mulheres integraram a vida activa;

-Existem menos crianças por família;

-Os pais são mais velhos e, geralmente, com mais posses: os pais tendem a ter filhos mais tardiamente (sobretudo pelo facto das mulheres darem prioridade às suas carreiras numa primeira fase) e têm-nos numa fase em que já se encontram mais folgados economicamente, acabando por dar mais importância às crianças que no passado;

-As famílias “fracturadas” são cada vez mais frequentes, o que leva a que as crianças recebam geralmente um maior número de presentes e uma maior quantidade de dinheiro (dos diversos conjuntos de pais e avós);

-As famílias mono-parentais são também cada vez mais frequentes, o que leva a que as crianças atinjam uma maturidade como consumidores mais cedo (tornam-se independentes e auto-suficientes mais cedo em termos de compras) e possam ter uma fonte de rendimento adicional na pessoa de pais distantes;

-Os avós tornam-se mais importantes e presentes na vida das crianças, na medida em que os pais se encontram ambos a trabalhar ou que só existe um dos pais: verifica-se que os avós em média tendem a gastar mais por cada criança que os seus pais;

-Observa-se um crescimento do sentimento de culpa por parte dos pais, mais ausentes por se encontrarem a trabalhar ou por serem divorciados ou sozinhos, que os faz gastar mais com as crianças que no passado;

-Os pais preocupam-se mais com o futuro dos seus filhos, sobretudo devido à incerteza do ambiente económico, e gastam mais em actividades extra-curriculares, em formação adicional.