A Ourogal é uma marca de Origem Portuguesa, nasceu em 1999 em Abrantes, proveniente de uma Empresa de carácter familiar. Esta produz azeites de quinta elaborando todos seus processos de transformação.
Para a maioria dos Portugueses esta é uma marca desconhecida uma vez que esta não actua directamente no nosso mercado. A Ourogal está hoje orientada numa lógica global sendo que a produção de Azeite Ourogal é vendida 70% para o estrangeiro e 30% para o Canal Horeca no Mercado Nacional.
A Ourogal lá fora. Os 70% da produção Ourogal, são vendidos em países como França, Suíça, Inglaterra, Holanda, Alemanha e Áustria na Europa. Quanto ao continente Americano, EUA e Canadá.
Em Portugal. No que se refere ao Mercado Nacional, a marca apenas trabalha no canal Horeca pelo que apenas vende para Hotéis e Restaurantes e as lojas ditas “Gourmet”.
Esta estratégia de internacionalização da marca está muito focada nos distribuidores e a capacidade dos mesmos colocarem os produtos Ourogal nos demais espaços de qualidade.
Do ponto de vista de Investimento Tecnológico, a Ourogal aposta fortemente no contínuo melhoramento e vê este aspecto como um dos factores críticos de sucesso desta indústria. A empresa constata ainda que relativamente aos FCS’s da indústria são de destacar a Flexibilidade Operacional e a Gama de produtos.
Apesar da complexidade do negócio, a empresa é uma Pequena-Média Empresa com um número de colaboradores total inferior a 15 pessoas (De referir que dado só é possível devido aos excelentes desenvolvimentos tecnológicos).
Quanto a oportunidades de negócio, o Mercado Nacional é uma aposta que parece tímida mas que já se pode constatar em algumas superfícies (El Cort Inglês e Pão de Açúcar-2007).
De referir ainda que a Empresa tem a montante todos os processos de Recolha e Compra de Matéria-Prima, Transformação, Embalagem, Marketing e Comunicação e apenas a Montante a Distribuição dada a sua complexidade.
O Nome, Ourogal… Porquê ? Ouro + Gal
Ouro – De Prestigio, a cor (semelhante ao Azeite)
Gal – PortuGAL, GALêga (tipo de azeite)
Agradecimento: Diogo Santos, Francisco Lucas, Nuno Fragoso.
Este Case Study remonta a 2006.
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